29 de abril de 2013

Eu escolho seguir em frente


Não tenho mais paciência pra gente que gosta de andar pra trás. De ficar estagnada na zona de conforto: não se confronta, não se questiona, não se desafia, não se desconstrói. Não faz diferença na vida das pessoas, vive para si mesmo, sempre no mesmo círculo de pessoas que optaram por viver em igual retrocesso. Tem tudo, vê tudo, ouve tudo, mas se finge de morto: não sente nada. Muitas vezes, a gente tenta abrir os olhos de alguém, quando descobre que, na verdade, ele esteve enxergando perfeitamente o tempo todo, e ficou onde está por escolha - e, bem... essa é a instância em que não podemos interferir e em que passa a ser perda de tempo e desgaste próprio insistir em fazê-lo. Quando se der conta disso, não tente mais empurrar a carroça, pois, muito em breve, é você quem estará sem forças!

Gente que pergunta como você está, mas não está nem um pouco interessada em saber, uma hora cansa! Que dá aquele abraço apenas trivial, habitual, e nunca aquele que a gente sente na alma! Todos necessitamos ter nossas energias reabastecidas.
Eu quero e preciso estar perto de quem escolhe amar, diariamente; de quem cuida, acolhe e de quem também me ofereça presença e um sorriso quando eu não puder oferecer o meu. Que não brinca de ser o que prega, mas ao menos se esforça para ser um pouco daquilo em que acredita!
Gente que quer aprender, crescer, amadurecer. Porque eu vou precisar dessas pessoas do meu lado quando eu desanimar, e o simples fato de elas se importarem de verdade, já será suficiente para eu voltar a acreditar.


Chega uma hora em que insistir no convívio com pessoas que, apesar de uma aparência agradável e sociável, são indiferentes e egoístas, se torna perigoso: abate o espírito, traz sede e fome à alma, murcha o coração, entristece um dia de sol, atrasa a vida. Por isso, me desculpem os acomodados, mas é pra frente que eu escolhi seguir e vou. Dos quem quer ficar pra trás, hoje, me despeço. E, principalmente, me liberto!